Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha da vida,
sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério.
A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.
(Lya Luft)
Não, hoje não quero falar por mim. Deixa quem sabe e quem tem o talento. Eu quero o silêncio, sem sombra dessa vez. Aprendi a ter paz, acho que o resto fica simples. Ou talvez não. Mas eu tenho anjos. Coração bate esperança, "num cortejo silencioso e iluminado" ?. Mudança que gera mudança. Então esse é o mês e é agora o tempo certo. Eu já sei pra onde ir e quero ficar.... Sim, a minha ponte tá cada vez mais linda...
6 Comments:
como é perversa a juventude do meu coração, que só entende o que é cruel e o que é paixão
a ponte estendida entre a mana e o além-da-mana =)
"então eu respondo com a pureza de uma alegria indomável..." te amo.
:'( não posso ler isso depois de uma aula de filosofia...
Eu... ãhn... é... eu...
"palavras me desculpem, o silêncio é fundamental."
(te reverencio com todo o encantamento que sinto ao saber que tenho uma psicóloga que me faz de psicóloga. amo.)
=/ nota-se o fundamentalismo do silêncio né... hã... er... ops!
atualização, hãn?
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